Housing

Casa do Amieiro

Foram criadas 8 frações habitacionais de diferentes tipologias complementadas por terraços, que se adequam ao terreno, com inclinação favorável à visualização de soberbas paisagens das colinas revestidas de vinhas e do edificado cidade, além da excelente exposição solar, que em conjunto apelam ao disfrute e que proporcionam qualidade ao espaço habitacional.

 

Em cada terraço promove-se a plantação de duas árvores em caldeiras, criteriosamente posicionadas no conjunto edificado e na sua relação com a área interior e exterior, apetrechada ainda por um “lúdico” jacúzi e por floreiras periféricas continuas, que asseguram privacidade, embelezamento e indiscutíveis qualidades ambientais.

O programa assenta na conceção de um objeto arquitetónico diferenciado, que privilegie a relação com o exterior e a natureza, através de amplos terraços, que reproduzem volumetricamente a morfologia original do terreno.

De formas simples e com linguagem contemporânea, o edifício é determinado pelo conteúdo programático que se consubstancia numa forma volumétrica essencialmente contida por planos horizontais, destacados entre si na sua relação cromática de avanços e recuos em branco e a cinza respetivamente. Nos planos recuados, inserem-se planos estereotipados correspondentes aos vãos, criando uma vasta captação de luz natural, pontualmente interrompida por planos de alvenaria revestidos a material e tonalidade idênticos.

 

A entrada para o edifício faz-se através de um amplo espaço dotado de iluminação natural, de onde se pode visualizar, a cada extremidade, áreas verdes exteriores, que de certa forma, dão “as boas vindas” ao interior do edifício, constituindo uma área de encontro e de socialização, complementada ainda por um espaço pertencente a todos os condóminos.

Enquanto autores e intervenientes na edificação, temos o propósito de incrementar hábitos e medidas quanto a uma “boa vivência e convivência”, dentro e fora de cada habitação, que os tempos de pandemia nos impeliram a repensar e a valorizar.

 

Quanto à organização interna dos espaços, além de se relacionarem estratégica e adequadamente com as áreas exteriores, funcionam entre si de forma idêntica nas diferentes tipologias; uma pequena antecâmara, que estabelece a separação entre a área mais privada a nordeste e a social a sudoeste.  Privilegia-se a suite em relação aos quartos quanto às áreas, sendo a I.S. comum, a de maior dimensão e acessível a pessoas de mobilidade reduzida. As assoalhadas entre a área de quartos e a área social, podem integrar qualquer uma delas complementando-as. A área social contempla espaços amplos e versáteis quanto à possibilidade de comunicarem mais ou menos entre si.

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